terça-feira, 31 de maio de 2011

Igualdade diferente






Como prometido, essa é a vez de um post informal hehe. Alguns podem até reclamar de tamanha informalidade como a própria onomatopéia ^. Pois é, hoje irei falar de um tema que me impressiona no dia a dia e que já devia todo mundo estar consciente disso. Depois de aproximadamente 7000 anos de evolução o homem ainda não aprendeu que somos diferentes um dos outros e que devemos compreender e amar as diferenças, não apenas tolerar ou "aceitar". Eu vejo esse tipo de aceitação como algo obrigado "- Ah, ele é diferente de mim, então ele tá errado, mas eu vou aceitar ele, o bixinho, tenho peninha dele por ter nascido diferente de MIM". É esse "mim" o problema. O grande problema do século, o egoísmo. Todo mundo baseia sua vida em termos e normas que você mesmo cria, e se as coisas forem diferente do que você quer, já viu né, ou é raiva ou tristeza. Pff...Isso realmente é uma coisa triste, humanidade!

Há pouco tempo atrás os homens diziam que os negros não tinham alma, nem eram gente. Não tinham nenhum direito, absolutamente por causa da sua cor, da sua diferença racial. Pura e simples ignorância. Hoje isso já foi deixado de lado legalmente e judicialmente, hoje pelo menos a maioria consegue compreender que foi um erro termos achado que negro não tinha alma, mas algumas diferenças ainda nos causam espanto e preconceito. O que fez com que deixássemos de tratar os negros de forma tão perversa? O conhecimento em parte, mas principalmente a iniciativa de revoluções e reivindicações em tribunais do mundo todo.

As mulheres até pouco tempo atrás tinham poucos direitos, e eram tratadas como inferiores ao homens. Novamente, pura ignorância. Ignorância no sentido da não-gnose, da falta de conhecimento sobre o assunto.

A humanidade trata das diferenças como demarcadas e finais.

Negros não tem alma.
Mulheres são inferiores aos homens
Homossexuais são pervertidos e contrárias a lei natural.
Judeus não tem alma e não merecem viver.
Muçulmanos são terroristas.
Cientistas são satânicos.

E...Para pra pensar, que os cristãos também foram massacrados, torturados por um simples pré-conceito.

Cristãos são contrários a lei divina. Pois é gente, esse preconceito também existiu.

Até quando você vai continuar com seu preconceito ignorante?

Devemos nos unir nas diferenças. Todos temos gostos diferentes, eu gosto de rock, fulano gosta de forró, eu gosto de frio, cicrano gosta de calor, eu gosto de doce, beltrano gosta de salgado.

Porque devo eu discriminar alguém, só porque esse alguém age ou pensa ou fala ou é diferente de mim?

Não somos todos humanos vivendo nesse planeta tão belo e rico? Não deveríamos todos amar uns aos outros independentemente de qualquer coisa?

Se não houvesse a diversidade, que aprendizado nós teríamos?

Se não consegue amar, pelo menos respeite as diferenças, afinal você também é diferente de todo mundo.

Todos somos diferentes...

...Mas todos somos iguais, na diferença.


Ame, não julgue.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Libertas

        

          A sociedade é um conjunto de indivíduos que se interrelacionam formando um todo complexo, onde leis e normas devem ser regidas para que a classe social possa evoluir de maneira harmoniosa. Essas leis são baseadas na ética, que constitui o bom modo de viver, individual e social. Elas delimitam a liberdade pessoal para que esta não interfira de outrem.
          Para qualquer um exercer sua liberdade de expressão, esta tem de estar de acordo com o bem social e não deveria estar baseada somente nos impulsos emotivos do opinante, pois como diz o ditado, "sua liberdade termina quando começa a dos outros", a sociedade pode ser prejudicada por uma liberdade sem limites.
          Um articulista de opinião além de ter em vista a ética e os costumes da sociedade em que está inserido, deve estar atento à concretude de sua opinião. A base de provas dos fatos que estão sendo expostos é fundamental em qualquer circunstância, pois o comunicador pode ser acusado de calúnia e difamação.
          Devido ao conjunto de leis que forma a justiça, cada indivíduo é limitado em termos de liberdade de expressão para poder tornar a sociedade ordenada e harmoniosa.

quinta-feira, 26 de maio de 2011

Formal ou informal? Eis a questão...

Hoje em dia o que preocupa em textos é saber se é necessário usar a formalidade e a língua culta. Sabemos que em certas situações, por exemplo em redações de vestibulares e concursos é obrigatório o uso da formalidade, porém em blogs não existe essa determinação e é comum lermos textos informais, com gírias, neologismos, até palavrões. Concluímos então que o tipo de uso da linguagem depende pra quem você está escrevendo e qual o objetivo do texto.

A formalidade hoje em dia é bonita, romântica, elegante em seus aspectos tanto argumentativos quanto morfológicos, porém ela às vezes pode não atingir com determinado grau e clareza a certo público, por exemplo, os adolescentes que acostumados com sua linguagem clara e rápida podem não conseguir compreender de forma satisfatória certos textos. Essa linguagem coloquial tem essa vantagem, chegar de forma mais rápida e clara a determinados públicos, o único problema é que não é democrático e pode não chegar de forma esperada em outros públicos mais cultos ou diferentes. Seria algo como fast-text, que apesar de sua economia, rapidez e facilidade de entendimento, pode causar mal-estar e não é tão saudável assim. Uns preferem esse "texto rápido", assim como preferem comer hambúrguers, massas instantâneas, etc. Outros preferem textos talhados acuradamente, estéticos e logicamente estruturados, da mesma forma que preferem comidas sofisticadas, como a alta gastronomia.

Então, irei satisfazer a gregos e troianos. Escreverei alternadamente um texto informal e um texto formal. Assim podemos degustar com prazer diferentes sabores de linguagens, sem prejudicar nossa saúde mental. Como esse primeiro post é um discurso metalinguístico, irei abordar os temas que estão por vir em nosso blog:

- Arte
- Atualidades
- Política
- Sociedade
- Ciência
- Tecnologia
- Criatividade
- Metalinguagem
- Filosofia
- Literatura
- Cinema
- Música
- Fotografia

E outras coisas mais que pudermos achar interessante. Já adianto que não sou expert em nenhum desses assuntos abordados acima, como o próprio título do blog apresenta: "Apenas mais uma idiossincrasia."

Até mais.